Entrevista:
Hoje a entrevista é com a autora @SrtaTate, dona de três livros, sendo eles "Insane Side" "Lucky Love" e "Morbit Desire", e um conto "O vagalume no horizonte", todos disponíveis no Wattpad. Com uma narração de dar inveja e criatividade sem igual, a autora vem crescendo a cada dia na plataforma, e hoje está conosco para nos inspirar ainda mais, se quer se motivar, conhecer mais de @SrtaTate, ou de suas obras, me acompanhe.
Entrevistadora: Boa tarde, @SrtaTate! Muito obrigada por aceitar participar de nossa entrevista. Pronta?
@SraTate: Olá, boa tarde! Sou eu quem agradece a oportunidade. Sim, prontíssima.
Entrevistadora: Você se encontra com quatro obras no wattpad, uma concluída, um conto, e duas em andamento, como foi que você teve essa ideia de começar a escrever? Foi pela plataforma, ou quando a conheceu já tinha isso em mente?
@SrtaTate: Na verdade, conheci o wattpad através de uma amiga que leu uma das minhas histórias em outra plataforma, e levei quase três anos até criar uma conta e ter coragem para postar uma história.
Lembro de que quando era mais nova, eu tinha mania de aprimorar a minha escrita através de poemas relacionados ao meu cotidiano. Qualquer coisinha boba era um motivo para ser escrito. Acho que desde sempre considero a escrita como uma forma de alívio, tanto que escrevo para melhorar as minhas ideias e o meu método de narração que ainda está em nível iniciante. Em trabalhos de escola, sempre me oferecia para escrever alguma coisa que tornasse a apresentação diferente das outras... Mesmo que fosse uma introdução, ou apenas uma frase de efeito sobre o tema. Mas, ironicamente, nessa época eu não costumava ler muito. Então minha escrita se limitava em poucos versos, e eu quase nunca tinha interesse de me aprofundar naqueles rascunhos. Apenas tive a ideia para uma história completa depois de assistir um trailer sobre um filme que até hoje nunca assisti por inteiro. Fiz um rascunho da história, usando apenas o enredo sobrenatural do filme, e mostrei pra uma amiga. Ela gostou e começou a desenvolver a ideia comigo, através de dicas e um incentivo maravilhoso. Depois desta, outras histórias surgiram, mas conseguir coragem para postar na internet foi algo que levou um bom tempo. Tinha vergonha por nunca conseguir escrever algo "normal", e essa ideia de rejeição por usar um tema "forte", ou polêmico, me assombra até hoje.
Essa primeira história, por exemplo, nunca foi postada em qualquer lugar, justamente por se tratar de uma fantasia sobre anjos e demônios, onde uma leve crítica religiosa é o foco principal.
Entrevistadora: Seu livro "“Insane Side”" puxa para assuntos pouco tratados e por isso carrega o selo do Free Your Body que falei sobre semana passado, o que é muito importante, afinal todos os temas que fala são delicados e tabu pra muita gente, por que você resolver abordar sobre temas delicados em seus livros?
@SrtaTate: Acredito que exatamente pelo fato de não conseguir produzir algo "normal" demais, ou com uma única versão que deixasse a história previsível. Falando sobre temas delicados, tenho espaço para expor a minha opinião, ao mesmo tempo em que consigo abrir os olhos de alguns leitores para algo que, na maioria das vezes, passa despercebido. Gosto de escrever sobre temas que me desafiem, e não há nada mais desafiador do que tentar entender a mente humana.
Posso dizer que tanto a ideia para “Insane Side”, como para Morbid Desire, desenvolveu-se naturalmente. Passando por outras pessoas na rua, não posso evitar me perguntar sobre suas vidas. Constantemente penso quais tipos de demônios e "rachaduras" aquelas pessoas possuem em seu interior. Com “Insane Side” eu quero que as pessoas compreendam a força de um trauma na cabeça de uma criança; o modo como à fantasia pode deturpar completamente as lembranças de um passado doloroso. Sinto-me honrada por cada pessoa que me contata para dizer que mudou a sua maneira de pensar após ler a história. É surreal, pois realmente existe um receio quanto ao tema... Talvez isso aconteça por toda a contradição presente no enredo, já que é exatamente isto que torna “Insane Side” no que é.
Você encontra pessoas todos os dias, apenas cumprimenta por educação e segue com a sua vida, sem se importar se o: "estou bem e você?" que teve como resposta foi verdadeiro ou não. Por instinto acreditamos apenas naquilo que queremos ver. Então, “Insane Side” é baseada em um julgamento parecido. Você pode entrar na história pelo elenco escolhido, pela sinopse, ou pelo book trailer, mas só vai conseguir sair se entender as entrelinhas.
Não posso trazer nenhuma justiça por todas as Abigail's que conheço, mas posso escrever sobre elas e mostrar para quantas pessoas puder sobre a realidade que preferem evitar enxergar.
Entrevistadora: Muitos arriscam falar de temas delicados em seus livros e acabam "errando a mão" (fazendo apologia ou desmerecem algo sério), porém, você conseguiu fazer isso com mestria, qual dica tem a nos dar?
@SrtaTate: Sinceramente, não sei reagir a qualquer tipo de elogio, e fico impressionada que algumas pessoas acreditem que consigo dominar o tema dessa maneira. Eu avisei desde o começo da história que alguns "exageros" ocorreriam, justamente pelo medo de passar a ideia errada, mas estes pequenos meios usados para facilitar a minha escrita acabaram agradando mesmo aqueles que não eram acostumados em ler Fanfic ou sobre o tema proposto. Então, a única dica que posso dar é mais como uma opinião pessoal... Quando você escreve sobre aquilo que acredita, quando você coloca tudo de você naquele personagem que não passa de uma voz dentro da sua cabeça, tudo fica mais fácil e prazeroso.
Sempre digo que “Insane Side” me surgiu praticamente do nada. A ideia apareceu em uma madrugada, e foi se fragmentando em várias versões até que, algumas noites depois, fui capaz de escolher a melhor entre elas. Em uma dessas versões descartadas, a história seria baseada no filme "Esquadrão Suicida", então Abigail e Harry seriam dois criminosos e loucos de um modo quase cômico, mas que se conheceriam na própria clínica psiquiátrica. De todas as maneiras em que tentava modificar a história, acabava girando em torno deste encontro. Nunca houve uma versão em que eles fossem completamente normais; sem traumas, dores e doenças.
A dica é simples: saber o que você espera falando sobre algo real é essencial! Não é preciso ter algum tipo de limitação para falar sobre, assim como não é preciso ser uma pessoa completamente triste para saber como é lidar com uma dor que te dilacera por dentro. Tudo o que você precisa é se dedicar à mensagem que quer passar, e assim, deixar que o personagem fale por ele mesmo.
Entrevistadora: Na plataforma existem grandes escritores, assim como fora dela. Qual é seu autor(a) favorito físico? E no wattpad?
@SrtaTate: Minha autora favorita de livros físicos é a Diana Gabaldon. Ela não foi à primeira escritora que me fez tomar gosto pela leitura. Na verdade, isso aconteceu com um livro que encontrei perdido na biblioteca da minha antiga escola, e o fato dele se chamar "Instruções para salvar o mundo", e tratar-se de um assunto totalmente diferente do título me fascinou tanto, que talvez de modo inconsciente, essa contradição tão marcante das minhas histórias possa vir dele. Mas Diana me fez apaixonar por um tema que eu torcia o nariz sempre. Ela me levou ao mais profundo dos meus sonhos e me mostrou que o gênero não importa se a história for uma obra-prima real. Ela é a minha musa inspiradora, sem dúvida alguma.
No wattpad, eu não posso dizer que tenho um autor favorito. Eu me apaixono por cada história que me recomendam. Inclusive, há leitoras de “Insane Side” com histórias incríveis e que me deixam babando por toda a criatividade. Eu diria que todos aqueles que têm coragem de expor uma história são dignos de ser o favorito de alguém, independente do gênero que escreva.
Entrevistadora: Para escrever eu me inspiro em outras obras e em uma autora em especial (a qual entrevisto agora, que orgulho), qual sua técnica de inspiração? O que indica de técnica para os iniciantes?
@SrtaTate: Não tenho muita técnica. Eu sou daquele tipo de pessoa que se pensar muito sobre alguma coisa, acaba se entediando e deixando pra lá. Evito o máximo que posso em pensar no final da história, e me seguro pra não decidir nada além de algumas frases antes de poder escrever o capítulo inteiro. Sou completamente desorganizada, e é vergonhoso admitir isso, pois conheço autores que escrevem um capítulo por vez, enquanto eu começo por aqueles que são "independentes" e podem ser escritos antes que cheguem a sua vez na ordem cronológica.
Exemplo: estou no capítulo 1, mas a danada da minha personagem está aprontando todas no capítulo 20, dou a minha atenção pro 20 e sigo a sequência até o 24, depois volto para o 1 e me concentro no 2. Basicamente, deixo que meus personagens escolham o que querem fazer, e apenas sigo como espectadora.
Uso músicas para escrever, é o único jeito de abafar qualquer outro som e me concentrar nas vozes dentro da minha cabeça. Prefiro o toque agitado de uma música do que o cachorro do vizinho latindo pra alguém. Questão de gosto, mesmo.
Fotos me inspiram. Quando tenho algum bloqueio, procuro fotos aleatórias, ou gifs, e acaba surgindo à ideia pra cena de algum capítulo. Minha dica é relaxar a mente. Não se prender em prazos. Vale mais a pena atrasar e postar algo maravilhoso, do que se apressar e não sair tão legal assim... Respeite sua mente. Se ela não quer, não insista. Não enlouqueça simplesmente por uma história, é muito mais vantajoso dormir e acordar com várias ideias novas. Ler entrevistas de autores que gosta pode ajudar também. Sempre tem aquele conselho que te faz encher os olhinhos de lágrimas só de orgulho por "conhecer" aquela pessoa de bom coração.
Entrevistadora: Normalmente, grande parte dos autores possui uma vontade de expandir seu trabalho, pode ser na Amazon, ou fisicamente para lucrar com tal. Você tem algum projeto para seus livros fora do wattpad? Se sim, qual?
@SrtaTate: Sinceramente, não penso nem um pouco nisso. Tenho crise de riso quando alguém me fala sobre, porque eu não me considero uma autora de verdade. Acho que estou mais para uma leitora que não se contenta com aquilo que procura. Alguém que quer mais e é impaciente o bastante para esperar até que apareça um anjo que crie exatamente aquilo que quer ler. Exatamente por isso não considero minhas histórias dignas de entrar no mercado entre tantos autores com esse objetivo. Minhas histórias são um meio de diversão pra quem não quer sair do conforto de sua casa, ou não pode. Você pega a história de uma barwoman e faz um show dentro de uma casa noturna. Ou, quem sabe, pode vestir o uniforme de uma clínica psiquiátrica e dançar no meio de um bando de loucos, mesmo ainda deitada em sua cama apenas na companhia de um celular.
Eu quero que outras pessoas conheçam a história, é claro, mas não pensando que quero lucrar com isso. Sim, escrever é um trabalho, e olha que trabalho divertido! Por que quebrar a cabeça pensando em crescer os números, se posso me concentrar em cada comentário empolgado das pessoas que estão lendo? O meu projeto envolve melhorar cada dia mais, tanto a minha escrita, quanto as minhas histórias, e não posso fazer isso se pensar em tirar vantagem de um presente que ganhei.
Entrevistadora: Recentemente você ganhou o projeto Remember com "“Insane Side”", como foi à sensação? É parecida com a de ver seu número de leitores aumentando a cada dia?
@SrtaTate: Eu fiquei tão nervosa nesse dia que nem parece verdade quando conto, mas mandei prints para todo mundo que sabe que escrevo. Sou do tipo ao extremo, sempre. Se algo triste acontece, é o fim do mundo. Mas, se for feliz, só Deus pra me aguentar. Fico eufórica a cada notificação sobre as minhas histórias, e confesso já ter passado mal por conta de mensagens super carinhosas de algumas leitoras que recebo no meu perfil, e por ver a história sendo divulgada na bio de uma delas como uma "história maravilhosa e melhor fanfic de todas". Isso é fantástico de um jeito que não posso descrever! Não só eu acompanho o crescimento da história, algumas leitoras ficam contando cada K alcançado e comemorando insanamente! Acho que aquilo que mais me motiva a continuar são elas. É lindo demais ver tanta gente bacana me acompanhando, divulgando, e me apoiando. Eu não sei o que seria de mim sem as minhas abelhas.
Entrevistadora: Maria Vitória e eu já falamos aqui no blog sobre obras frustradas, de como pode ser desmotivador o Wattpad às vezes, você já teve alguma obra excluída? Como fez para superar isso e agora ter uma que a cada dia cresce mais? O que tem a dizer aos que já passaram por isso?
@SrtaTate: Nunca apaguei uma história por ser desmotivada. Meu problema sempre foi perder a vontade por achar que a história não era boa o bastante. Comecei postando histórias no Social Spirit em 2014, por conta de uma fanfic de Avengers. Acabei apagando alguns dias depois, mesmo com leitores. Entrei no wattpad em 2015, criei duas histórias e apaguei por não saber como usar a plataforma. Voltei dezembro do ano passado, e publiquei a primeira história em Fevereiro. Desde o começo estava recebendo o apoio da amiga que me inspirou a escrever a história, e quando comecei a postar, outras pessoas passaram a me ajudar, então não tive chance de desistir. É claro que havia momentos em que queria apagar a história, mas me lembrava de cada comentário ansioso pra história, e a vontade passava. Depois que a história foi concluída a vontade retornou, até porque, “Insane Side” nunca seria postada, e eu achava que já tinha cumprido meu papel contando a história de Abigail para quem se interessou em saber. Mas aí as coisas mudaram. Os números foram subindo, e a quantidade de pessoas pra me evitar apagar ficou um pouco maior. Não minto em dizer que ainda vejo situações bastante desmotivadoras, mas, no meu caso, o que me atrapalha sempre é a paranoia. Pra quem já passou ou passa por este tipo de situação: Sabe aquele ditado de que tudo acontece no tempo certo? Eu acredito fielmente. Não sou uma autora famosa, mas cara, não troco minhas leitoras/amigas por nada. Essa plataforma me deu uma família, mesmo que houvesse tantas outras histórias parecidas, e apenas números grandes não valeriam de nada se eu pensasse neles desde o começo. Se for pra ser, vai acontecer. É preciso ter calma. Eu sei que é frustrante, e desgastante, mas repito um mantra sempre que me incomodo com algo: "Não sofra por antecipação". Afinal, alguém que nasceu com a capacidade de criar e passar isso para o papel não vai demorar muito para brilhar, certo?
Entrevistadora: O que pode dar de conselho para os escritores iniciantes?
@SrtaTate: Apenas o conselho que eu sigo: Escreva pra você; aquilo que você gosta e quer ler. Dedique-se cada dia mais, e a retribuição virá com o tempo.
Entrevistadora: O que a escrita e seus livros representam em sua vida? O que é escrever para você?
@SrtaTate: Escrever é a minha maneira de gritar ao mundo aquilo que considero errado. É tentar trazer pessoas para dentro da minha cabeça, dando escolha para que saiam, mas motivos o suficiente para que prefiram permanecer. Meus livros possuem os meus pensamentos mais atordoados e difíceis de dizer em voz alta. Minhas vontades, sonhos e dores, preenchem cada história que pode ser facilmente ignorada por seu gênero ou escolha de personagens. Certa vez me disseram que era capaz de ajudar através de palavras de conforto, e me arrisquei escrevendo algo longo o bastante para que mais pessoas pudessem ter o máximo de conforto que minha mente conseguisse produzir. Mesmo com meus olhos e mãos afetados por horas à frente de uma tela pequena demais para a minha imaginação, despejo cada gota da minha própria essência dentro dos personagens. Tenho o privilégio de conhecer a fundo cada um daqueles sorrisos que descrevo nos rostos de atores que nunca me conhecerão, mas arrisco-me em cada lembrança dos passados inventados por minha mente, vivenciando-os e repassando-os para aqueles que procuram por uma distração. Minha escrita é a minha maneira de chorar sem ser julgada; onde posso me rebelar, render-me a qualquer desejo devasso e dizer que estava interpretando um papel. Escrever é a minha própria vida. Sou grata por aquele que me deu este dom, e ainda mais por aqueles que pararam o seu tempo para me ouvir, descrita em cada pedaço de uma história que parece estranha demais para ser real, mesmo que seja. Enquanto escrever, estou viva, e isso basta para mim.
Entrevistadora: Como sabe, esse blog chama "Meus trechinhos do wattpad". Qual trechinho, de seus livros ou não, é marcante para você?
@SrtaTate: "Os monstros que a sociedade julga e prendem em jaulas são aqueles que nunca pediram pela doença que possuem. Os verdadeiros monstros estão livres e sempre estarão, desde que a loucura é considerada um pecado, um crime. O estupro e a violência são o mal que todo mundo sabe que existe, mas ninguém é insano o bastante para tentar mudar. As pessoas preferem ignorar os gritos, abafar os pedidos de ajuda, e seguir com o seu individualismo estúpido, condenando garotinhas a paranoia e suicídio. Abigail é uma entre tantas outras que sofrem pela cultura que defende o mal, e condena aqueles que se cansam de assistir toda a podridão que há no mundo.”
- Insane Side
Entrevistadora: Para concluirmos, o que tem a dizer para seus leitores?
@SrtaTate: OBRIGADA, MINHAS ABELHAS MARAVILHOSAAAAS!
Inicialmente, achava que "Esquadrão Suicida" fosse o termo que usaria para definir cada pessoa que se rendesse às insanidades presentes em minhas histórias, mas sem querer, o apelido mais fofo do mundo acabou pegando, e eu não sabia o quanto esse apelido era ideal, até a protagonista se denominar uma abelha legítima. Abelhas são leais, e eu sou grata por ter o meu próprio exército de operárias insanas que não aceitam a opinião de outro macho que não seja nossa abelha-rainha, Harry Styles. Não encontro mais palavras para agradecer, pois faço isso sempre, mesmo assim nunca vou me cansar.
Boa parte de vocês conhecem um pouquinho mais da minha loucura agora, e a cada história nova, isso fica ainda mais claro. Vocês me fazem ter alguma razão para continuar escrevendo e criando várias histórias. Não sei se pareço exagerada demais algumas vezes, mas eu ainda não entendo como posso me sentir tão encantada por pessoas que nunca conheci pessoalmente. O meu lado insano só toma forma quando falo com vocês, e é sempre nos momentos em que mais me divirto. Mesmo que seja algo passageiro, ainda que acabe antes que possamos nos encontrar e extravazar toda essa loucura com uma noite no bom estilo Charlie Stone de ser, sou agradecida pelo carinho e paciência de vocês. Cada mensagem de apoio toca o meu coração e traz um sorriso pro meu rosto; devo minha alegria a vocês.
Em vez de encher essa mensagem de agradecimento, vou colar um trechinho da nossa história insana que define todo o meu sentimento por cada uma de vocês.
"Somos irmãs, sempre fomos. Pois ter uma família é isso. Amar sem maldade, dar a vida e ainda agradecer pela existência. Eu tive um pai e uma mãe de sangue que um dia me amaram, mas a minha verdadeira família foi escolhida pelo meu coração."
Entrevistadora: Muito obrigada pela entrevista @SraTate, amei passar esse tempo com você e descobrir mais sobre ti, boa sorte com seus livros, ou melhor, sorte não, ela não existe. Apenas muito animo, para continuar sendo ótima e poder melhorar a cada dia.
@SrtaTate: Agradeço muitíssimo pela oportunidade. Sucesso pra todos nós! ;)
Hoje a entrevista é com a autora @SrtaTate, dona de três livros, sendo eles "Insane Side" "Lucky Love" e "Morbit Desire", e um conto "O vagalume no horizonte", todos disponíveis no Wattpad. Com uma narração de dar inveja e criatividade sem igual, a autora vem crescendo a cada dia na plataforma, e hoje está conosco para nos inspirar ainda mais, se quer se motivar, conhecer mais de @SrtaTate, ou de suas obras, me acompanhe.
Entrevistadora: Boa tarde, @SrtaTate! Muito obrigada por aceitar participar de nossa entrevista. Pronta?
@SraTate: Olá, boa tarde! Sou eu quem agradece a oportunidade. Sim, prontíssima.
Entrevistadora: Você se encontra com quatro obras no wattpad, uma concluída, um conto, e duas em andamento, como foi que você teve essa ideia de começar a escrever? Foi pela plataforma, ou quando a conheceu já tinha isso em mente?
@SrtaTate: Na verdade, conheci o wattpad através de uma amiga que leu uma das minhas histórias em outra plataforma, e levei quase três anos até criar uma conta e ter coragem para postar uma história.
Lembro de que quando era mais nova, eu tinha mania de aprimorar a minha escrita através de poemas relacionados ao meu cotidiano. Qualquer coisinha boba era um motivo para ser escrito. Acho que desde sempre considero a escrita como uma forma de alívio, tanto que escrevo para melhorar as minhas ideias e o meu método de narração que ainda está em nível iniciante. Em trabalhos de escola, sempre me oferecia para escrever alguma coisa que tornasse a apresentação diferente das outras... Mesmo que fosse uma introdução, ou apenas uma frase de efeito sobre o tema. Mas, ironicamente, nessa época eu não costumava ler muito. Então minha escrita se limitava em poucos versos, e eu quase nunca tinha interesse de me aprofundar naqueles rascunhos. Apenas tive a ideia para uma história completa depois de assistir um trailer sobre um filme que até hoje nunca assisti por inteiro. Fiz um rascunho da história, usando apenas o enredo sobrenatural do filme, e mostrei pra uma amiga. Ela gostou e começou a desenvolver a ideia comigo, através de dicas e um incentivo maravilhoso. Depois desta, outras histórias surgiram, mas conseguir coragem para postar na internet foi algo que levou um bom tempo. Tinha vergonha por nunca conseguir escrever algo "normal", e essa ideia de rejeição por usar um tema "forte", ou polêmico, me assombra até hoje.
Essa primeira história, por exemplo, nunca foi postada em qualquer lugar, justamente por se tratar de uma fantasia sobre anjos e demônios, onde uma leve crítica religiosa é o foco principal.
Entrevistadora: Seu livro "“Insane Side”" puxa para assuntos pouco tratados e por isso carrega o selo do Free Your Body que falei sobre semana passado, o que é muito importante, afinal todos os temas que fala são delicados e tabu pra muita gente, por que você resolver abordar sobre temas delicados em seus livros?
@SrtaTate: Acredito que exatamente pelo fato de não conseguir produzir algo "normal" demais, ou com uma única versão que deixasse a história previsível. Falando sobre temas delicados, tenho espaço para expor a minha opinião, ao mesmo tempo em que consigo abrir os olhos de alguns leitores para algo que, na maioria das vezes, passa despercebido. Gosto de escrever sobre temas que me desafiem, e não há nada mais desafiador do que tentar entender a mente humana.
Posso dizer que tanto a ideia para “Insane Side”, como para Morbid Desire, desenvolveu-se naturalmente. Passando por outras pessoas na rua, não posso evitar me perguntar sobre suas vidas. Constantemente penso quais tipos de demônios e "rachaduras" aquelas pessoas possuem em seu interior. Com “Insane Side” eu quero que as pessoas compreendam a força de um trauma na cabeça de uma criança; o modo como à fantasia pode deturpar completamente as lembranças de um passado doloroso. Sinto-me honrada por cada pessoa que me contata para dizer que mudou a sua maneira de pensar após ler a história. É surreal, pois realmente existe um receio quanto ao tema... Talvez isso aconteça por toda a contradição presente no enredo, já que é exatamente isto que torna “Insane Side” no que é.
Você encontra pessoas todos os dias, apenas cumprimenta por educação e segue com a sua vida, sem se importar se o: "estou bem e você?" que teve como resposta foi verdadeiro ou não. Por instinto acreditamos apenas naquilo que queremos ver. Então, “Insane Side” é baseada em um julgamento parecido. Você pode entrar na história pelo elenco escolhido, pela sinopse, ou pelo book trailer, mas só vai conseguir sair se entender as entrelinhas.
Não posso trazer nenhuma justiça por todas as Abigail's que conheço, mas posso escrever sobre elas e mostrar para quantas pessoas puder sobre a realidade que preferem evitar enxergar.
Entrevistadora: Muitos arriscam falar de temas delicados em seus livros e acabam "errando a mão" (fazendo apologia ou desmerecem algo sério), porém, você conseguiu fazer isso com mestria, qual dica tem a nos dar?
@SrtaTate: Sinceramente, não sei reagir a qualquer tipo de elogio, e fico impressionada que algumas pessoas acreditem que consigo dominar o tema dessa maneira. Eu avisei desde o começo da história que alguns "exageros" ocorreriam, justamente pelo medo de passar a ideia errada, mas estes pequenos meios usados para facilitar a minha escrita acabaram agradando mesmo aqueles que não eram acostumados em ler Fanfic ou sobre o tema proposto. Então, a única dica que posso dar é mais como uma opinião pessoal... Quando você escreve sobre aquilo que acredita, quando você coloca tudo de você naquele personagem que não passa de uma voz dentro da sua cabeça, tudo fica mais fácil e prazeroso.
Sempre digo que “Insane Side” me surgiu praticamente do nada. A ideia apareceu em uma madrugada, e foi se fragmentando em várias versões até que, algumas noites depois, fui capaz de escolher a melhor entre elas. Em uma dessas versões descartadas, a história seria baseada no filme "Esquadrão Suicida", então Abigail e Harry seriam dois criminosos e loucos de um modo quase cômico, mas que se conheceriam na própria clínica psiquiátrica. De todas as maneiras em que tentava modificar a história, acabava girando em torno deste encontro. Nunca houve uma versão em que eles fossem completamente normais; sem traumas, dores e doenças.
A dica é simples: saber o que você espera falando sobre algo real é essencial! Não é preciso ter algum tipo de limitação para falar sobre, assim como não é preciso ser uma pessoa completamente triste para saber como é lidar com uma dor que te dilacera por dentro. Tudo o que você precisa é se dedicar à mensagem que quer passar, e assim, deixar que o personagem fale por ele mesmo.
Entrevistadora: Na plataforma existem grandes escritores, assim como fora dela. Qual é seu autor(a) favorito físico? E no wattpad?
@SrtaTate: Minha autora favorita de livros físicos é a Diana Gabaldon. Ela não foi à primeira escritora que me fez tomar gosto pela leitura. Na verdade, isso aconteceu com um livro que encontrei perdido na biblioteca da minha antiga escola, e o fato dele se chamar "Instruções para salvar o mundo", e tratar-se de um assunto totalmente diferente do título me fascinou tanto, que talvez de modo inconsciente, essa contradição tão marcante das minhas histórias possa vir dele. Mas Diana me fez apaixonar por um tema que eu torcia o nariz sempre. Ela me levou ao mais profundo dos meus sonhos e me mostrou que o gênero não importa se a história for uma obra-prima real. Ela é a minha musa inspiradora, sem dúvida alguma.
No wattpad, eu não posso dizer que tenho um autor favorito. Eu me apaixono por cada história que me recomendam. Inclusive, há leitoras de “Insane Side” com histórias incríveis e que me deixam babando por toda a criatividade. Eu diria que todos aqueles que têm coragem de expor uma história são dignos de ser o favorito de alguém, independente do gênero que escreva.
Entrevistadora: Para escrever eu me inspiro em outras obras e em uma autora em especial (a qual entrevisto agora, que orgulho), qual sua técnica de inspiração? O que indica de técnica para os iniciantes?
@SrtaTate: Não tenho muita técnica. Eu sou daquele tipo de pessoa que se pensar muito sobre alguma coisa, acaba se entediando e deixando pra lá. Evito o máximo que posso em pensar no final da história, e me seguro pra não decidir nada além de algumas frases antes de poder escrever o capítulo inteiro. Sou completamente desorganizada, e é vergonhoso admitir isso, pois conheço autores que escrevem um capítulo por vez, enquanto eu começo por aqueles que são "independentes" e podem ser escritos antes que cheguem a sua vez na ordem cronológica.
Exemplo: estou no capítulo 1, mas a danada da minha personagem está aprontando todas no capítulo 20, dou a minha atenção pro 20 e sigo a sequência até o 24, depois volto para o 1 e me concentro no 2. Basicamente, deixo que meus personagens escolham o que querem fazer, e apenas sigo como espectadora.
Uso músicas para escrever, é o único jeito de abafar qualquer outro som e me concentrar nas vozes dentro da minha cabeça. Prefiro o toque agitado de uma música do que o cachorro do vizinho latindo pra alguém. Questão de gosto, mesmo.
Fotos me inspiram. Quando tenho algum bloqueio, procuro fotos aleatórias, ou gifs, e acaba surgindo à ideia pra cena de algum capítulo. Minha dica é relaxar a mente. Não se prender em prazos. Vale mais a pena atrasar e postar algo maravilhoso, do que se apressar e não sair tão legal assim... Respeite sua mente. Se ela não quer, não insista. Não enlouqueça simplesmente por uma história, é muito mais vantajoso dormir e acordar com várias ideias novas. Ler entrevistas de autores que gosta pode ajudar também. Sempre tem aquele conselho que te faz encher os olhinhos de lágrimas só de orgulho por "conhecer" aquela pessoa de bom coração.
Entrevistadora: Normalmente, grande parte dos autores possui uma vontade de expandir seu trabalho, pode ser na Amazon, ou fisicamente para lucrar com tal. Você tem algum projeto para seus livros fora do wattpad? Se sim, qual?
@SrtaTate: Sinceramente, não penso nem um pouco nisso. Tenho crise de riso quando alguém me fala sobre, porque eu não me considero uma autora de verdade. Acho que estou mais para uma leitora que não se contenta com aquilo que procura. Alguém que quer mais e é impaciente o bastante para esperar até que apareça um anjo que crie exatamente aquilo que quer ler. Exatamente por isso não considero minhas histórias dignas de entrar no mercado entre tantos autores com esse objetivo. Minhas histórias são um meio de diversão pra quem não quer sair do conforto de sua casa, ou não pode. Você pega a história de uma barwoman e faz um show dentro de uma casa noturna. Ou, quem sabe, pode vestir o uniforme de uma clínica psiquiátrica e dançar no meio de um bando de loucos, mesmo ainda deitada em sua cama apenas na companhia de um celular.
Eu quero que outras pessoas conheçam a história, é claro, mas não pensando que quero lucrar com isso. Sim, escrever é um trabalho, e olha que trabalho divertido! Por que quebrar a cabeça pensando em crescer os números, se posso me concentrar em cada comentário empolgado das pessoas que estão lendo? O meu projeto envolve melhorar cada dia mais, tanto a minha escrita, quanto as minhas histórias, e não posso fazer isso se pensar em tirar vantagem de um presente que ganhei.
Entrevistadora: Recentemente você ganhou o projeto Remember com "“Insane Side”", como foi à sensação? É parecida com a de ver seu número de leitores aumentando a cada dia?
@SrtaTate: Eu fiquei tão nervosa nesse dia que nem parece verdade quando conto, mas mandei prints para todo mundo que sabe que escrevo. Sou do tipo ao extremo, sempre. Se algo triste acontece, é o fim do mundo. Mas, se for feliz, só Deus pra me aguentar. Fico eufórica a cada notificação sobre as minhas histórias, e confesso já ter passado mal por conta de mensagens super carinhosas de algumas leitoras que recebo no meu perfil, e por ver a história sendo divulgada na bio de uma delas como uma "história maravilhosa e melhor fanfic de todas". Isso é fantástico de um jeito que não posso descrever! Não só eu acompanho o crescimento da história, algumas leitoras ficam contando cada K alcançado e comemorando insanamente! Acho que aquilo que mais me motiva a continuar são elas. É lindo demais ver tanta gente bacana me acompanhando, divulgando, e me apoiando. Eu não sei o que seria de mim sem as minhas abelhas.
Entrevistadora: Maria Vitória e eu já falamos aqui no blog sobre obras frustradas, de como pode ser desmotivador o Wattpad às vezes, você já teve alguma obra excluída? Como fez para superar isso e agora ter uma que a cada dia cresce mais? O que tem a dizer aos que já passaram por isso?
@SrtaTate: Nunca apaguei uma história por ser desmotivada. Meu problema sempre foi perder a vontade por achar que a história não era boa o bastante. Comecei postando histórias no Social Spirit em 2014, por conta de uma fanfic de Avengers. Acabei apagando alguns dias depois, mesmo com leitores. Entrei no wattpad em 2015, criei duas histórias e apaguei por não saber como usar a plataforma. Voltei dezembro do ano passado, e publiquei a primeira história em Fevereiro. Desde o começo estava recebendo o apoio da amiga que me inspirou a escrever a história, e quando comecei a postar, outras pessoas passaram a me ajudar, então não tive chance de desistir. É claro que havia momentos em que queria apagar a história, mas me lembrava de cada comentário ansioso pra história, e a vontade passava. Depois que a história foi concluída a vontade retornou, até porque, “Insane Side” nunca seria postada, e eu achava que já tinha cumprido meu papel contando a história de Abigail para quem se interessou em saber. Mas aí as coisas mudaram. Os números foram subindo, e a quantidade de pessoas pra me evitar apagar ficou um pouco maior. Não minto em dizer que ainda vejo situações bastante desmotivadoras, mas, no meu caso, o que me atrapalha sempre é a paranoia. Pra quem já passou ou passa por este tipo de situação: Sabe aquele ditado de que tudo acontece no tempo certo? Eu acredito fielmente. Não sou uma autora famosa, mas cara, não troco minhas leitoras/amigas por nada. Essa plataforma me deu uma família, mesmo que houvesse tantas outras histórias parecidas, e apenas números grandes não valeriam de nada se eu pensasse neles desde o começo. Se for pra ser, vai acontecer. É preciso ter calma. Eu sei que é frustrante, e desgastante, mas repito um mantra sempre que me incomodo com algo: "Não sofra por antecipação". Afinal, alguém que nasceu com a capacidade de criar e passar isso para o papel não vai demorar muito para brilhar, certo?
Entrevistadora: O que pode dar de conselho para os escritores iniciantes?
@SrtaTate: Apenas o conselho que eu sigo: Escreva pra você; aquilo que você gosta e quer ler. Dedique-se cada dia mais, e a retribuição virá com o tempo.
Entrevistadora: O que a escrita e seus livros representam em sua vida? O que é escrever para você?
@SrtaTate: Escrever é a minha maneira de gritar ao mundo aquilo que considero errado. É tentar trazer pessoas para dentro da minha cabeça, dando escolha para que saiam, mas motivos o suficiente para que prefiram permanecer. Meus livros possuem os meus pensamentos mais atordoados e difíceis de dizer em voz alta. Minhas vontades, sonhos e dores, preenchem cada história que pode ser facilmente ignorada por seu gênero ou escolha de personagens. Certa vez me disseram que era capaz de ajudar através de palavras de conforto, e me arrisquei escrevendo algo longo o bastante para que mais pessoas pudessem ter o máximo de conforto que minha mente conseguisse produzir. Mesmo com meus olhos e mãos afetados por horas à frente de uma tela pequena demais para a minha imaginação, despejo cada gota da minha própria essência dentro dos personagens. Tenho o privilégio de conhecer a fundo cada um daqueles sorrisos que descrevo nos rostos de atores que nunca me conhecerão, mas arrisco-me em cada lembrança dos passados inventados por minha mente, vivenciando-os e repassando-os para aqueles que procuram por uma distração. Minha escrita é a minha maneira de chorar sem ser julgada; onde posso me rebelar, render-me a qualquer desejo devasso e dizer que estava interpretando um papel. Escrever é a minha própria vida. Sou grata por aquele que me deu este dom, e ainda mais por aqueles que pararam o seu tempo para me ouvir, descrita em cada pedaço de uma história que parece estranha demais para ser real, mesmo que seja. Enquanto escrever, estou viva, e isso basta para mim.
Entrevistadora: Como sabe, esse blog chama "Meus trechinhos do wattpad". Qual trechinho, de seus livros ou não, é marcante para você?
@SrtaTate: "Os monstros que a sociedade julga e prendem em jaulas são aqueles que nunca pediram pela doença que possuem. Os verdadeiros monstros estão livres e sempre estarão, desde que a loucura é considerada um pecado, um crime. O estupro e a violência são o mal que todo mundo sabe que existe, mas ninguém é insano o bastante para tentar mudar. As pessoas preferem ignorar os gritos, abafar os pedidos de ajuda, e seguir com o seu individualismo estúpido, condenando garotinhas a paranoia e suicídio. Abigail é uma entre tantas outras que sofrem pela cultura que defende o mal, e condena aqueles que se cansam de assistir toda a podridão que há no mundo.”
- Insane Side
Entrevistadora: Para concluirmos, o que tem a dizer para seus leitores?
@SrtaTate: OBRIGADA, MINHAS ABELHAS MARAVILHOSAAAAS!
Inicialmente, achava que "Esquadrão Suicida" fosse o termo que usaria para definir cada pessoa que se rendesse às insanidades presentes em minhas histórias, mas sem querer, o apelido mais fofo do mundo acabou pegando, e eu não sabia o quanto esse apelido era ideal, até a protagonista se denominar uma abelha legítima. Abelhas são leais, e eu sou grata por ter o meu próprio exército de operárias insanas que não aceitam a opinião de outro macho que não seja nossa abelha-rainha, Harry Styles. Não encontro mais palavras para agradecer, pois faço isso sempre, mesmo assim nunca vou me cansar.
Boa parte de vocês conhecem um pouquinho mais da minha loucura agora, e a cada história nova, isso fica ainda mais claro. Vocês me fazem ter alguma razão para continuar escrevendo e criando várias histórias. Não sei se pareço exagerada demais algumas vezes, mas eu ainda não entendo como posso me sentir tão encantada por pessoas que nunca conheci pessoalmente. O meu lado insano só toma forma quando falo com vocês, e é sempre nos momentos em que mais me divirto. Mesmo que seja algo passageiro, ainda que acabe antes que possamos nos encontrar e extravazar toda essa loucura com uma noite no bom estilo Charlie Stone de ser, sou agradecida pelo carinho e paciência de vocês. Cada mensagem de apoio toca o meu coração e traz um sorriso pro meu rosto; devo minha alegria a vocês.
Em vez de encher essa mensagem de agradecimento, vou colar um trechinho da nossa história insana que define todo o meu sentimento por cada uma de vocês.
"Somos irmãs, sempre fomos. Pois ter uma família é isso. Amar sem maldade, dar a vida e ainda agradecer pela existência. Eu tive um pai e uma mãe de sangue que um dia me amaram, mas a minha verdadeira família foi escolhida pelo meu coração."
Entrevistadora: Muito obrigada pela entrevista @SraTate, amei passar esse tempo com você e descobrir mais sobre ti, boa sorte com seus livros, ou melhor, sorte não, ela não existe. Apenas muito animo, para continuar sendo ótima e poder melhorar a cada dia.
@SrtaTate: Agradeço muitíssimo pela oportunidade. Sucesso pra todos nós! ;)
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