Análise: Luiz Pedro Fernando Henrique

Um aviso antes de começar: se você não leu todos os capítulos do Lupe, cuidado, o texto pode conter alguns spoilers.

Todos nós temos alguns problemas familiares, graves ou cômicos, leves ou um pouco pesados. O fato é que em se tratando da família do Luiz Fernando, talvez você possa encontrar tudo isso, mas felizmente, os cômicos são a maioria (ufa!). Depois de me divertir muito no primeiro capítulo dessa saga diária do Lupe, eu percebi que mesmo com o clima descontraído e a implicância da Dona Débora com o nome do filho, há algumas coisas a mais e que te fazem parar um pouquinho para refletir no meio da leitura ─ aliás, o Alex adora fazer isso nos livros dele, intencional ou não, eu gosto muito ─, coisas simples, sabe? Mas elas te fazem, assim como ao Lupe, repensar algumas atitudes...

Com uma confusão típica de adolescentes, o Luiz Pedro Fernando Henrique (nome que ele odeia, e vamos combinar que ele tem motivos) nos mostra o dia a dia dele com acontecimentos inusitados e sua fome ─ nada pequena. O que falar de seus amigos? Tomate é o carinha com uma família legal; Lucas, o trapalhão que batalha por uma chance com a nada fácil irmã do nosso protagonista... e por aí vai.

Como se não pudesse faltar, a implicância com sua irmã ─ Kauny ─ é quase que a todo momento, mas também rolam uns momentinhos de carinho, tá? Bem, ele a inveja por conseguir algumas coisas, como ser a queridinha da dona Débora, ou ser estudiosa e ainda sim se divertir ─ até eu invejo essa última parte.

      Para finalizar (afinal eu ainda quero um dia resenhar esse livro todo), vamos ao tópico Matinha, a garota por quem nosso Luiz Fernando é caidinho. Ela é uma moça tímida, mas não temos muitas informações sobre ela (poxa Alex, agiliza aí! #QueremosMaisMartinha). O Lupe confirmou suas expectativas e saiu ganhando ─ garoto de sorte ─, e que beijo fofo, hein? Mas, como não sei como a mente engenhosa do Alex trabalha, podemos esperar várias coisas desse romance jovem ─ literalmente.

      No mais, o que posso concluir da participação do Lupe é: cômica, reflexiva (às vezes), com alguns conflitos bacanas, e tudo isso me deixou com muita vontade de “quero mais”. Nos próximos capítulos, teremos o ponto de vista da Dona Débora, a mãe sonâmbula dos dois. Além do bullying com o coitado do Lupe, o que você acha que vem por aí, leitor?

Livros físicos:
Confissões de Uma Família (Quase) Perfeita!
Toques Invisíveis