A vida normalmente é uma sequência de superações, de pedras no caminho que temos que aprender a desviar ou enfrentar, no caso da Fibromialgia, é uma "pedra" permanente, que o portador(a) precisa aprender a conviver ou usar como alavanca, foi o caso da homenageada da semana, Diane Berguer.
Se você já admira a autora maravilhosa que ela é, hoje aprenderá admirar a pessoa, com um depoimento pessoal e leitura de seu blog o "Ensaios de borboletas", Diane se tornou fonte de inspiração a mim e acredito que a muitos.
Para aqueles que não conhecem a doença, a Fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequentes, caracterizada por, principalmente, dor muscular generalizada, fadiga, e alterações de sono, memória e humor. Doença que não possui cura, mas uma variedade de medicamentos e outros tipos de tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas, como a mudança em hábitos alimentares, inclusão de atividades físicas (leves de preferência), a psicoterapia e meditação, alguns dos métodos usados por Diane.
Até o presente momento as pesquisas não conseguiram determinar a causa da Fibromialgia, pesquisas falam de fatores genéticos, transtornos pós-traumáticos e infecções, todavia, não foi descoberto o gene causador da doença. A dor é causada pelo aumento anormal dos níveis de certas substâncias químicas que a sinalizam (neurotransmissores), e por ter sintomas parecidos com demais doenças o paciente costuma ter dificuldades para descobrir ser portador.
Sendo de 8 a 10 vezes mais frequente em mulheres, caso tenha alguma suspeita de tê-la consulte um clínico, sendo indicado preparar uma lista dos seus sintomas (detalhados, de preferência) e dúvidas, além de sua probabilidade de herança genética e problemas de saúde que obteve no passado.
Em seu Blog citado no início do post Diane afirma que "A doença foi um solavanco, necessitou ser aceita e compreendida, representou a derrota de uma vida projetada até então, prescindiu abertura, resignação, resiliência e muita fé na profissional que eu elegi".
Além de sempre afirmar que a escrita fora uma terapia para a mesma, já que é advogada de profissão e até o momento do diagnóstico não havia pensado em ser escritora, mesmo sempre tendo amando esse mundo, Diane demostra como usou do que poderia ser um "mal" para uma reviravolta.
A autora resolveu aproveitar do que seria uma barreira para se redescobrir, reinventar, aprender a viver de uma forma diferente, ao invés de se entregar ao "destino", ela decidiu guiá-lo, se tornando uma pessoa ainda mais incrível, uma autora maravilhosa e um símbolo de superação.
Para concluirmos uma frase que a autora me dissera, que você deve levar para você substituindo "Fibromialgia" pelo seu obstáculo.
"Viver com Fibromialgia é aprender a superar obstáculos todos os dias!"
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